Artigos científicos

CONTINUAÇÃO

NOVAS, Lorena Laranjeira de Souza
O Imaginário tecnológico no filme Matrix
[S.l.: s.n., 200-]
http://www.facom.ufba.br/acm/lorena.html

A autora estabelece uma leitura do filme The Matrix (EUA, 1999) através da cibercultura e do ciberpunk, onde procura apresentar quais são os elementos do imaginário pós-moderno presentes na produção.

NUNES, Fabio Oliveira
On / Off
http://mundi.zaz.com.br (1999 - off-line)

O site de Web Arte Onos é descrito pelo seu criador em texto disponível na Revista virtual Mundi. Produzido em Tecnologia Flash, o trabalho pretende apresentar um sistema operacional ( com ícones e cores muito parecidas com o Sistema Operacional Windows ), com "licenças poéticas" e distúrbios de informação.

O'ROURKE, Karen
Arte e Comunicação, Arte de Redes: Práticas e Problemáticas
In: Cadernos da Pós Graduação. Instituto de Artes, Unicamp. Campinas, SP - 1998 . Volume 2, número2.
http://www.cap.eca.usp.br/wawrwt/textos/karen1.html (em francês)

Fim da aura do objeto de arte e a ascensão do conceito de obra aberta: as novas tecnologias possibilitam novas práticas artísticas caracterizando a arte contemporânea como híbrida. Explorando as possibilidades de uso das redes e tecnologias em geral, temos dois grupos de artistas. Um basea-se no conhecimento técnico "duro" e trabalham junto com cientistas e pesquisadores à imagem e semelhança do renascentista Leonardo da Vinci. O outro grupo, parte das influências das novas tecnologias no mundo contemporâneo e as ideologias destas tecnologias para criar um discurso.

PALACIOS, Marcos
Hipertexto, fechamento e o uso do conceito de não-linearidade discursiva
URL: http://www.facom.ufba.br/pesq/cyber/palacios/hipertexto.html
(Acessado em 2000 - off-line)

Existe uma preocupação de caracterizar o uso do hipertexto não como um modo de leitura não-linear - o que é convencionado - e sim como um tipo de leitura multi-linear, já que na rede existe inúmeras possibilidade de caminhos a serem percorridos. O autor mune-se de exemplos no cinema e na literatura para afirmar que diferentemente de uma narrativa convencional, a narrativa hipertextual não possui um "fechamento", ou quando possui é muito diferente do tradicional.

POISSANT, Louise
Estas imagens em busca de identidade
In: DOMINGUES, Diana (org.) A arte no século XXI. São Paulo: Ed. Unesp, 1997.

A autora a partir de conceitos advindos das técnicas artísticas convencionais, procura estabelecer um relato introdutório – um guia das implicações da tecnologia na arte – induzindo ao espectador uma mudança de atitude.

PRADO, Gilbertto
Os sites de arte na rede Internet
In:Anais do VI Encontro Anual da Compós (Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação), UNISINOS, São Leopoldo, RS, 1997 (1).
http://www.cap.eca.usp.br/wawrwt/textos/gilbertto1.html

Este artigo apresenta-se como esclarecedor do histórico da arte telemática e dos tipos de sites na Internet que levam a designação "arte". Os sites artísticos podem ser de divulgação, baseando-se em objetos artísticos que podem ser desvinculados a rede ; ou de produção, onde existe uma relação mais direta com a arte telemática e com o meio utilizado.

PRADO, Gilbertto
As Redes Artístico-Telemáticas :
Novos territórios para o imaginário surgem com as "máquinas de comunicação"
In: Imagens, nº 3, pp. 41-44, Editora da Unicamp, Campinas, dezembro de 1994.
http://www.cap.eca.usp.br/wawrwt/textos/gilbertto4.html

Os artistas, desde a última década, começaram a explorar as possibilidades da informática aliada às telecomunicações tendo por base um conceito e uma matriz técnica, objetivando um trabalho artístico coletivo, interativo e de contato "simultâneo". A ciberpoética vem se desenvolver em um espaço onde o real e o imaginário se permeiam sem que haja uma linha de separação bem definida.

PRADO, Gilbertto
Cronologia de Experiências Artísticas nas Redes de Telecomunicações
In:Trilhas, Instituto de Artes, Unicamp, Campinas, n.6, pp.77-103, 1997.
http://www.cap.eca.usp.br/wawrwt/textos/gilbertto3.html

Resumo cronológico - até 1994 - que inicia-se nas primeiras experiências artísticas em rede: a arte postal dos anos 60. A partir dos anos 70, com a intenção de uso de meios instantâneos de comunicação e suporte, proliferam-se, entre artistas, o uso de novas tecnologias como o telefone, fax, Slow ScanTV e redes telemáticas de computadores pessoais.

PRADO, Gilbertto
Desertesejo: um projeto artístico de ambiente virtual multiusuário na Internet
In: CADERNOS DA PÓS-GRADUAÇÃO Vol.4, n.1. Campinas: Instituto de Artes/Unicamp ,2000.
http://www.cap.eca.usp.br/wawrwt/textos/gilbertto7.html

Texto do artista sobre o ambiente virtual multiusuário que explora poeticamente a extensão geográfica, rupturas temporais, solidão, a reinvenção constante e proliferação de pontos de encontro e partilha.

REY, Sandra
A Instauração da obra no espaço virtual
Cadernos da pós-graduação do Instituto de Artes da Unicamp. Campinas, SP, 1998, v.2, n.2.

Virtual é tudo aquilo que tem o potencial de ser suscetível de se realizar. A autora define que o conceito de virtual provêm muito antes do advento do computador e cita exemplos do Quatrocento e leis de projeção ótica. Diferencia também a virtualidade e atualidade, como dois conceitos diferentes e define a simulação como elemento construtor de imagens digitais.

SOGABE, Milton
SCIArts – Equipe Interdiciplinar
In: BARROS, Anna e SANTAELLA, Lúcia (orgs.), Mídias e Artes – Os desafios da arte no início do século XXI. São Paulo: Unimarco Editora, 2002.

Sogabe é um dos integrantes do grupo SCIArts, equipe interdisciplinar que desenvolve projetos artísticos na junção da ciência, tecnologia e arte. Neste texto, são apresentados os trabalhos: "Por um fio", "Re-Trato", "Imágina" e "Gira S.O.L.".

TAVARES, Monica
Os Processos Criativos com os Meios Eletrônicos
Trilhas, Campinas, 6 (1): 113-126, julho/dezembro, 1997.

Pesquisa que investiga o que há de "novo" com a introdução das novas tecnologias nas artes: a produção em equipe, novos ramos da arte e estética e a necessidade de uma infra-estrutura tecnológica no desenvolvimento do fazer artístico.

VANNUCCHI, Hélia
Rompendo com as expectativas do usuário da Web
In: Revista da Pós Graduação, Instituto de Artes, Unicamp, Campinas, vol.3, n.1, 1999.
http://www.cap.eca.usp.br/wawrwt/textos/vannucchi1.html

O usuário médio da Internet, já acostumado com a presença de certos elementos por serem utilizados freqüentemente nos sites de Web estabelecem determinadas expectativas a cada visita a um novo site. Alguns sites de arte da Internet ( Unendlich, fast , Antworten e Error 502 , citados no texto) utilizam-se destas expectativas para distorcê-las e criar leituras incomuns.

VENTURELLI, Suzete
Um universo imaginário em formação
In: BARROS, Anna e SANTAELLA, Lúcia (orgs.), Mídias e Artes – Os desafios da arte no início do século XXI. São Paulo: Unimarco Editora, 2002.

A artista inicialmente observa o estabelecimento de uma nova estética ainda não institucionalizada, uma subjetividade maquínica, empregando referências de Félix Guattari. Num segundo momento, são apresentados os trabalhos "Superfície" e "Kennetic World".

VICENTE, Carlos Fadon
Tele-presença-ausência
In: Revista Trilhas, Campinas, 6 (1):julho/dezembro, 1997.
http://www.cap.eca.usp.br/wawrwt/textos/fadon1.html

A telepresença - um termo de uso recente - é a uma prática cotidiana: está presente ao falarmos ao telefone ou assistirmos um programa de TV. Trata-se de uma mudança social que está em curso a muito tempo e que busca ampliar e multiplicar as possibilidades de contato. O uso das possibilidades da telepresença irá determinar a telearte, um subconjunto da arte interativa.

WHITE, Norman T.
A casa dos espelhos
In: DOMINGUES, Diana (org.) A arte no século XXI. São Paulo: Ed. Unesp, 1997.

Percurso artístico de White (de dispositivos eletrônicos cinéticos a arte digital) onde enfatiza a necessidade de perceber o computador como uma máquina com paradigmas cruciais (como a lógica, a probabilidade e o paradoxo) e a partir daí, produzir arte.

ZANINI, Walter
Arte postal
In: XVI BIENAL DE SÃO PAULO [catálogo]. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1981.

Walter Zanini é um dos primeiros entusiastas da arte e tecnologia no Brasil e um dos mais importantes curadores brasileiros. Este texto foi apresentado na na 16ª Bienal de São Paulo, por ocasião do núcleo de Arte Postal organizado por Julio Plaza.

ZANINI, Walter
A arte de telecomunicação telemática – A interatividade no ciberespaço
In: ARS – Revista do departamento de artes plásticas da ECA-USP. N°1. Vol. 1. São Paulo: USP, 2003.

Zanini faz um amplo mapeamento dos pensamentos envolvidos na arte-comunicação, levantando alguns teóricos – como Costa e os artistas Zabala e Forest, na Estética da Comunicação – além de Edmond Couchot e Roy Ascott.